CURIOSIDADES DIVERSAS : 01/09/12
"O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica. O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude seus pensamentos e você mudará seu mundo". Norman Vicent Peale

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Perguntas e respostas mais frequentes sobre Fibromialgia:

William Shakespeare

"TODO O MUNDO É CAPAZ DE SUPORTAR UMA DOR, 
COM EXCEPÇÃO DE QUEM A SENTE!"


Sou portadora da Síndrome da Fibromialgia. 
Sofro como milhões de pessoas em todo o mundo, 
sofro de dores e de discriminação. Mas isso vai ter que mudar!
                                                                                         Eliane Kilian

Perguntas e respostas mais frequentes sobre Fibromialgia:

1) O que é Fibromialgia? 

A Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, 
principalmente na musculatura. Comumente a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga,
 intolerância ao exercício e sono não repousante (isto é, a pessoa acorda cansada.
Nós, médicos, chamamos a fibromialgia de uma síndrome, pois ela é caracterizada 
por um grupo de sintomas sem que seja identificada uma causa única para eles. 

2) O que causa a Fibromialgia? 

Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia,
 mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. 
Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam 
uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Isto não é relacionado
 com o fato de se ser "forte" ou "fraco" para dor. Na verdade, seria como
 se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse 
com um "termostato" desregulado,
 que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. 
Desta maneira, nervos, medula e cérebro estariam fazendo que qualquer estímulo doloroso
seja aumentado de intensidade. Uma parte do corpo que estamos sempre machucando 
no nosso dia-a-dia é a musculatura. Em pessoas sem fibromialgia, estes pequenos 
traumas, distensões e tensões passam despercebidos. Na pessoa com fibromialgia
 as dores vindas destas lesões são amplificadas, e começa o grande "círculo vicioso" 
dentro do músculo: a musculatura fica dolorida e contrai (tensiona) 
e esta tensão leva a mais dor, 
que tensiona mais o músculo, e assim por diante. A pessoa começa a não dormir bem
(vide adiante) e não se exercitar, o que piora a dor muscular, mantendo o ciclo. 
Sintomas de depressão e ansiedade também podem piorar o quadro.
A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa,
 como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. 
O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, 
que progride 
para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia 
e outras não ainda é desconhecido.

3) A minha dor é real ou está só na minha cabeça? 

A dor da fibromialgia é real. Vários estudos experimentais avançados, que mostram
 o cérebro funcionando, mostram que os pacientes com fibromialgia estão sentindo dor e, 
além disso, que sentem mais dor do que pessoas sem fibromialgia. Também foram feitos estudos com o líquido que banha a medula e o cérebro (líquor) e foi visto que as substâncias que levam a sensação de dor para
o cérebro estão de três a quatro vezes aumentadas em pacientes com fibromialgia, 
em comparação com pessoas sem o problema.Tanto pacientes quanto médicos 
parecem entender melhor as causas 
de dor quando existe uma inflamação, um machucado, um tumor, que estão ali, visíveis, 
causando a dor. Na fibromialgia é diferente; se tirarmos um pedaço do músculo que está
 doendo e olharmos no microscópio, não encontraremos nada - porque o problema está
 somente na percepção da dor. 

4) Existem muitos casos iguais ao meu? 

Sim, existem. A fibromialgia é um problema comum, visto em pelo menos 5% dos pacientes
 que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes 
que vão a um consultório de Reumatologia. 

5) A fibromialgia é uma doença nova? 

Não. A fibromialgia já é conhecida há mais de 100 anos, mas se davam nomes diferentes
 para ela e não havia um consenso de como fazer o diagnóstico da doença. O nome mais 
comum que se usava era "fibrosite" . Em 1990, foram criados o que chamamos de "critérios de diagnóstico" para a fibromialgia. O termo fibrosite foi abandonado, pois "ite" indica inflamação e não existe inflamação na fibromialgia. A partir de então, o problema pôde ser mais bem estudado, o conhecimento sobre a fibromialgia cresceu, e mais e mais médicos começaram a fazer o diagnóstico de fibromialgia, o que fez aumentar o número de casos. 

6) Como o médico sabe que eu tenho fibromialgia e não outro problema? 

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam 
de exames para comprovar 
que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer
 o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta 
e descartar outros problemas. O melhor profissional para avaliar o paciente c
om fibromialgia é o reumatologista, pois ele é treinado para fazer o diagnóstico das
 doenças que acometem os músculos e as articulações, não deixando 
passar doenças que possam ser confundidas com fibromialgia.
O médico irá utilizar os critérios de diagnóstico da fibromialgia, que são: a) dor por
 mais de três meses em todo o corpo e b) presença de pontos dolorosos na musculatura 
(11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos). Provavelmente o médico pedirá alguns
 exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros 
problemas que possam simular a fibromialgia, como hipotireoidismo, diabetes, entre outros. 

7) A fibromialgia é um tipo de reumatismo? 

Esta é uma pergunta interessante, pois não existe um consenso do que seja um 
"reumatismo", e cada pessoa tem uma idéia diferente quando pensa neste termo. 
Se considerarmos reumatismo toda doença estudada pelo reumatologista então sim, 
a fibromialgia é um tipo de reumatismo. Nós a classificamos dentro do grupo de "reumatismo 
de partes moles", isto é, que não afeta as articulações. Vale a pena salientar que a fibromialgia
 NÃO é uma doença que afeta as articulações, e que NÃO existe o risco de deformidades 
ou perda de movimentos dos membros. 

8) Por que eu demorei em saber que tenho fibromialgia? 

Muitas vezes, o diagnóstico de fibromialgia não está claro na primeira vez que o paciente 
vai ao médico. Outras vezes, o médico não está familiarizado com o diagnóstico de fibromialgia, 
e acaba fazendo outro diagnóstico. Felizmente, graças a programas de educação médica continuada, i
sto vem acontecendo cada vez menos. 

9) A fibromialgia afeta mais mulheres do que homens? 

Sim. De cada 10 pacientes com fibromialgia, 9 são mulheres. Não se sabe a razão
 porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois
 a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. A
 idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes. 

10) Por que eu acordo tão cansado, como se não tivesse dormido nada? 

A alteração do sono na fibromialgia é freqüente, afetando quase 95% dos pacientes. 
No início da década de 80 descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um 
defeito típico no sono - uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende
 a ser superficial e/ou interrompido. Com o sono profundo interrompido, a qualidad
de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido 
por um longo tempo. Isto aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.
Por algum tempo, pensou-se que a alteração de sono era o que causava a fibromialgia.
 Hoje sabemos que este problema é conseqüência da dor, e não sua causa.
 De qualquer maneira, 
é algo que deve ser avaliado e tratado. Outros problemas no sono afetam os pacientes 
com fibromialgia. Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, 
com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto.
 Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico.
 Outros apresentam a Síndrome da Apnéia do Sono, e param de respirar 
durante a noite. Isto também causa uma queda na qualidade do sono. 

11) Como a depressão ou o nervosismo estão relacionados com a fibromialgia? 

A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Isto quer dizer 
duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente 
com fibromialgia tem depressão. Isto é importante, pois por muito tempo
 pensou-se que a fibromialgia era uma "depressão mascarada". Hoje, sabemos
 que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está "somatizando", 
isto é, manifestando um problema psicológico através da dor.
Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar-se um paciente com FM. 
A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição 
para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e
 devidamente tratada, se estiver presente. Muitos pacientes pensam que o 
0tratamento da dor crônica melhorará a depressão, já outros pensam que o tratamento da 
depressão melhorará a dor. Não se deve perder tempo em questionar quem 
chegou primeiro; t
anto a dor quanto a depressão devem ser tratadas de maneira independente, e o tratamento de ambas trará benefícios para o paciente. 

12) Todas as dores que eu tenho são da fibromialgia? 

Não. Ter fibromialgia não livra a pessoa de ter outros problemas do sistema musculoesquelético,
 como bursite, tendinites, artrites. O médico saberá separar as coisas e tratar cada problema de
 maneira apropriada. Por outro lado, várias dores que a pessoa pense que são outros problemas
 podem ser só manifestações da FM. A musculatura é o sistema mais dolorido na fibromialgia,
 mas já existe evidência que vários outros pontos do corpo apresentam 
sensibilidade aumentada. 
Por exemplo, o intestino; o paciente pode ter dores abdominais, 
diarréias alternadas
 com períodos de constipação intestinal, caracterizando a Síndrome do Intestino Irritável. 
Da mesma maneira, a bexiga pode ficar mais sensível, com a pessoa desenvolvendo a necessidade de urinar várias vezes por dia; é a Síndrome da Discinesia do Detrussor, ou bexiga irritável. 

13) Existe cura para a fibromialgia ? 

Infelizmente, ainda não. Porém, com o tratamento atual da FM é possível a pessoa experimentar ficar sem dor ou com a dor a um nível muito baixo. Os outros sintomas como a fadiga, a alteração do sono e a depressão também podem ser tratadas adequadamente. Mais do que em outros problemas, o tratamento da fibromialgia depende muito do paciente. O médico deve atuar mais como um guia do que somente uma pessoa que fornece remédios. É muito importante que a pessoa com fibromialgia entenda que a atividade física regular terá que ser mantida para o resto da vida, pelo risco de a FM voltar se esta atividade for interrompida. 

14) Como a fibromialgia é tratada? 

O tratamento da fibromialgia divide-se em quatro pontos principais: 

a) Exercícios: este é o ponto mais importante do tratamento. Costumo dizer que a pessoa 
com fibromialgia não se pode dar o luxo de não se exercitar. A atividade física regular é o único tratamento capaz de restaurar a pessoa para uma vida normal. Todos os outros passos do tratamento devem ter somente um objetivo: deixar a pessoa mais disposta para fazer atividade física. A atividade física deve ser realizada todos os dias, de
 duas maneiras: um exercício que mexa todo o corpo (aeróbico), como caminhar, nadar, correr ou praticar 
hidroginástica e exercícios que promovam o alongamento muscular. 
Os exercícios devem ser iniciados lentamente, e só depois de algum tempo é 
que se deve chegar ao tempo total: trinta minutos por dia. 
Mesmo depois que
 o paciente chegue a este nível de exercícios, pode haver uma demora de até um ano 
para que os benefícios comecem a aparecer. Por isso, quanto mais cedo se começar
 a atividade física, melhor. 

b) Tratamento do sono: o objetivo é melhorar a qualidade do sono, não a sua quantidade. 
O paciente terá que acordar mais descansado do que quando foi dormir. Para isso,
 utilizamos remédios específicos para cada caso. Os remédios mais utilizados 
são os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina. Geralmente são usados
 não em uma dose para a depressão, mas pequenas doses, próprias para o sono.
 A vantagem desta medicação é que ela não causa dependência física. Outra 
medicação usada é a ciclobenzaprina, que é um relaxante muscular. 
Ela já foi estudada na fibromialgia,
 e apresenta bons efeitos no sono, na dor e na fadiga. Outras medicações 
são utilizadas em casos de problemas específicos, como na Síndrome das Pernas Inquietas. 
Em casos de dúvida um estudo do sono (polissonografia) pode ser pedido. 

c) Tratamento da dor: embora não exista um analgésico que tire toda a dor em um paciente 
com FM, este é um item importante no tratamento, pois o paciente deve ter a sua dor reduzida 
a um ponto que permita o início da atividade física. Este ponto tem sido mais 
valorizado desde que se descobriu que a dor dos pacientes é real. O tratamento deve ser 
iniciado com analgésicos leves, como o paracetamol e a dipirona, e outros 
analgésicos mais fortes podem ser usados se necessário. É muito comum q
ue os pacientes esperem até o último minuto para tomarem analgésicos, quando a dor 
está "insuportável". Isto leva à piora da dor, pois a dor mal controlada leva à contração 
muscular, que leva a mais dor. A fibromialgia é um estado de dor crônica, 
e a dor deve ser tratada cronicamente, isto é, tomando-se analgésicos em horários 
pré-determinados. Em alguns pacientes, são encontrados na musculatura pontos 
de intensa contração muscular, semelhantes a pequenos caroços: 
são os "pontos-gatilho". 
Estes pontos são focos de dor, e pioram o quadro geral, Quando exercícios 
de alongamento não os resolvem, o médico pode lançar mão de técnicas de injeção 
de anestésico local nestes pontos, que geralmente são bastante efetivas. 

d) Controle da ansiedade/depressão: como foi dito anteriormente, 
não se deve 
perder tempo pensando se as manifestações de alterações do humor, desânimo e tristeza 
são a causa ou a conseqüência da FM. Se estes sintomas estão presentes, devem 
ser tratados adequadamente. Na maioria das vezes, o reumatologista pode
 prescrever ansiolíticos ou antidepressivos para o paciente com FM; se o caso
 for grave, o paciente pode ser encaminhado para um psiquiatra. Existem 
técnicas psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, que têm 
sido estudadas na fibromialgia, com bons resultados. São técnicas de manejo 
de estresse e de como lidar com as limitações que a fibromialgia traz à vida das pessoas. 
Estas técnicas podem ser usadas em pacientes com ou sem depressão. 

15) Todos os médicos falam que eu devo fazer exercícios para melhorar da fibromialgia, mas eu não consigo, pois o pouco que eu faço já me causa muita dor no corpo. 

Isto é uma situação muito comum, principalmente no início da atividade física. 
É importante que o exercício seja iniciado de maneira lenta e gradualmente aumentado. 
Por exemplo, se a pessoa não está acostumada a fazer caminhadas, 
deve começar com 5 minutos por dia, e ir aumentando o tempo em 5 minutos toda
 a semana, até chegar a 30 minutos por dia. Não se deve ter pressa. 
Da mesma maneira, pessoas que faziam exercício e desenvolveram fibromialgia 
devem se acostumar com a idéia de que irá demorar um bom tempo 
até o retorno da capacidade física que tinham antes de desenvolver FM.
A dor ao realizar-se atividade física pode também ser minimizada com o uso 
de analgésicos antes de se iniciar o exercício. Não se deve ter medo que o 
nalgésico irá mascarar alguma lesão ou piorar a situação. Pelo contrário,
 o uso de analgésicos irá permitir um melhor aproveitamento do momento de exercício. 

16) Por que mesmo sem ter feito esforço, e estando fazendo o tratamento, meu corpo volta a doer? 

Muitas vezes, apesar de tudo parecer bem, o corpo volta a doer - chamamos 
isto de "crise" da fibromialgia. Não se sabe o motivo porque isto acontece.
 Porém, algumas vezes a pessoa pode ter feito um esforço desnecessário sem
 perceber. Pacientes com FM, no dia em que se sentem melhor, muitas vezes
 querem "recuperar o tempo perdido" e passam a fazer tudo o que não fizeram 
na última semana, por exemplo. Isto leva a uma volta da dor. Da mesma maneira, 
atividades de repetição, como lavar e passar roupa, podem desencadear uma crise. 
Para evitar as crises é preciso dividir as tarefas de casa e do trabalho e fazer 
um pouco a cada dia, mesmo nos dias em que tudo está bem. 
Também é importante mudar o tipo de tarefa que se está fazendo, 
para sempre modificar o grupo de músculos que está sendo usado. 
Por exemplo, passar parte da roupa e depois ir dobrá-la, varrer somente 
um cômodo e arrumar as gavetas antes de passar para outro cômodo, etc... A
s crises da fibromialgia podem melhorar bastante com medidas simples, 
como repouso e um banho quente. O médico deve ser consultado para checar 
a necessidade de aumento ou mudança da medicação. 

17) Por que eu tomo analgésicos e eles não funcionam? 

Infelizmente, o alívio com os analgésicos comuns não é total na fibromialgia. 
Isto acontece pois ainda não dispomos de medicações que ajam na sensibilidade 
aumentada do corpo em relação à dor. Os analgésicos agem bem em dores com causa conhecida, 
mas menos nas situações em que o próprio corpo amplifica a dor. 
Isto não significa que os analgésicos não estejam funcionando; 
muitas vezes, quando se retira o analgésico é que se nota o quanto ele estava sendo útil. 

18) Existem outros tratamentos que podem ajudar? 

Vários tipos de tratamento já foram testados para a fibromialgia, 
e muitos deles não ajudaram. Porém, com o melhor entendimento do problema, 
novas medicações são esperadas em breve. 
A acupuntura é um método que pode ajudar em casos de dor localizada e resistente,
 e é recomendada com certa freqüência. Porém, deve se ter em mente 
que a acupuntura funciona somente enquanto o paciente 
está sob tratamento, e não tem um efeito duradouro. 
Recentemente, injeções endovenosas de lidocaína foram usadas em casos refratários, 

com resultados iniciais encorajadores. 

Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR, Curitiba